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Bastidores do incêndio do Sacola Cheia: como a iniciativa de um trabalhador amenizou o impacto das chamas

Highslide JS

Testemunhas e as próprias vítimas do incêndio que destruiu o depósito do Hiper Varejão Sacola Cheia em Pará de Minas, na tarde de terça-feira, são unânimes em reconhecer que a liderança de um trabalhador das imediações foi o que impediu maior propagação do fogo.

Conforme o JM acompanhou, do início do incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros se passaram 30 minutos e nesse intervalo as chamas foram parcialmente debeladas com ajuda de voluntários liderados por um trabalhador. Mas, afinal, que é ele? Trata-se de Luiz Fernando Costa dos Santos, 21 anos, morador do bairro Belvedere. Há três anos ele trabalha no Panelão Supermercados, da avenida Presidente Vargas.

Foi admitido como repositor de mercadorias e sete meses depois recebeu a primeira promoção, assumindo o cargo de encarregado do setor. Há quatro meses recebeu nova promoção, chegando à subgerência da unidade, graças ao bom desempenho profissional. E essa proatividade de Luiz Fernando foi decisiva para minimizar o impacto do incêndio no Sacola Cheia.

Ao sentir o cheiro de queimado, primeiro ele se certificou que o problema não estava no supermercado. 
Em seguida, foi para a rua lateral e ao identificar que a fumaça saía do depósito do sacolão informou que iria disponibilizar as mangueiras de incêndio do supermercado. Luiz Fernando correu então para o depósito do Panelão, que dá acesso à rua dos fundos, e pediu ajuda da equipe que também foi muito ágil.

Em seis minutos a mangueira já estava na rua e a ajuda que faltava chegou de forma inesperada, quando um motociclista se apresentou como experiente na área e auxiliou muito a operação. O primeiro alvo do socorro foi a quadra sintética conhecida como Bar do Pompeu, que fica nos fundos do sacolão. O fogo já estava no muro e poderia causar uma explosão na cozinha, porque as chamas eram muito fortes. Instantes depois a mangueira já agia no depósito do sacolão:

Dos 22 mil litros de água utilizados no combate ao incêndio, 12 mil saíram das caixas d’água do Panelão. O restante veio da concessionária Águas de Pará de Minas e da Praça de Esportes. E na manhã de ontem peritos estiveram no Sacola Cheia para levantar as causas do incêndio, cuja suspeita é de ter sido provocado por fagulhas durante um serviço de solda no caminhão baú.

O resultado da perícia deve sair em duas semanas. O sacolão está atendendo normalmente os clientes e conseguiu repor as bancas com mercadorias adquiridas na Ceasa, durante a madrugada de ontem. Os prejuízos materiais se concentraram na área do depósito. Além da perda total do veículo, as quatro câmaras frigoríficas foram destruídas. Também houve perda de equipamentos eletrônicos no escritório anexo.

Fotos: Myrtes Pereira/Rádio Santa Cruz FM




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