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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Protetores dos animais protestam contra a possibilidade de ICMS extra sobre a ração

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Ativistas e voluntários da causa animal em Pará de Minas estão se unindo às manifestações de repúdio sobre a inclusão da ração na lista de supérfluos do projeto de lei que está tramitando na Assembleia Legislativa. O projeto ainda não teve a votação iniciada, mas as implicações da matéria, caso ela seja aprovada, têm provocado reações por todo lado.

Por aqui vários defensores dos animais já se manifestaram através do abaixo assinado online, que tenta derrubar a proposta do governo Zema. 
A mobilização também ganhou o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que já se posicionou contrária ao projeto de lei. Segundo a entidade, os consumidores seriam prejudicados já que a incidência de um imposto adicional sobre produtos do dia a dia afetará o bolso.

O governo de Minas propõe a cobrança permanente de um adicional na alíquota do ICMS – subindo de 25% para 27% – para produtos considerados supérfluos. A lista começou com cervejas, refrigerantes e energéticos, passando pelos cigarros, telefones celulares, perfumes, cosméticos, câmeras fotográficas, equipamentos de som e de pesca e chegou às rações para pet.

Veterinários também entraram na briga, afirmando que ração não é um item supérfluo, ao contrário, é item essencial para a saúde dos animais. Na visão deles e de todos os outros que lutam pela rejeição do projeto, aumentar a alíquota significa elevar o custo da manutenção dos animais em abrigos e nas casas onde eles vivem.

Os protestos populares engrossam as reações, com muitos donos perguntando o que aconteceria se os animais começarem a ser abandonados nas ruas. Entre tantos problemas, está sendo apontada a questão da saúde pública. É que cães e gatos nas ruas e sem acompanhamento são vetores de doenças transmissíveis, sem falar no encarecimento dos produtos.

A repercussão é tão grande que já virou nacional, através da ativista Luísa Mell que usou as redes sociais para criticar o texto. Ela disse que é inacreditável que a alimentação dos animais seja considera supérflua, assim como o cigarro. 

O governo de Minas continua em silêncio diante da pressão, não comenta o motivo de incluir a ração dos supérfluos e nem a possibilidade de retirada do item na lista. Na Assembleia Legislativa os deputados estão divididos e já admitem que a repercussão negativa do projeto de lei pode travar a tramitação da matéria.

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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