Boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde aponta que a região de Pará de Minas tem 24 casos prováveis de dengue. São 12 casos a mais que no boletim anterior. Pará de Minas já está com oito notificações e é a cidade com maior número de casos na região. O informe também traz dados sobre a zika e chikungunya, mas até agora não há casos prováveis das doenças em nenhuma cidade da região e nem registro de mortes.
Com as chuvas de verão, a pasta alerta para a importância de serem adotadas ações de prevenção e combate ao mosquito aedes aegypti. A Secretaria Municipal de Saúde manifestou preocupação com essa realidade local. Wagner Magesty disse ao JM que um dos bairros que mais preocupam em Pará de Minas é o São Luiz, mas o perigo está em toda parte. Ele já se reuniu com os coordenadores de saúde e determinou reforço no monitoramento e na vigilância.
A combinação de sol e chuva pode ser explosiva a qualquer momento, se a população não tomar as devidas precauções. Embora o risco exista também nas áreas públicas, todas as pesquisas confirmam que o problema maior está é nos domicílios. A quantidade de água parada em vasos de plantas, objetos jogados nos quintais e até mesmo atrás da geladeira é assustadora.
Especialistas alertam que não basta as pessoas trocarem a água dos recipientes, é preciso lavar com água e sabão. A fêmea do mosquito deposita seus ovos na parede dos vasilhames, que aderem naquela superfície. Com a água colocada ali, os ovos podem eclodir iniciando o ciclo de reprodução.
O ideal é que os recipientes sejam lavados com bucha e sabão, visando a remoção completa dos ovos do mosquito. Considerando que o ciclo tem uma duração média de sete dias, recomenda-se que seja feita a limpeza com frequência. Quando temos temperaturas mais altas, pode ocorrer a aceleração do ciclo, situação em que seria recomendável a higienização por, pelo menos, duas vezes na semana.
Foto Ilustrativa: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação