A partir de hoje, seis empresas privadas poderão realizar a vistoria veicular em Pará de Minas. A liberação do serviço consta em portaria publicada pela Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CET-MG), antigo Detran, que autorizou o funcionamento de aproximadamente 420 estabelecimentos em todo o Estado.
Chamadas de Empresas de Vistoria Veicular (ECV’s), elas irão prestar um serviço que, até então, era realizado apenas pela Polícia Civil, através das Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans). Em Pará de Minas, o órgão funciona próximo ao DER, na Vila Ferreira.
A solicitação e o agendamento da vistoria vão funcionar de forma semelhante ao que já é conhecido pelo cidadão. O valor total a ser pago também será o mesmo, R$ 246,81. A mudança está na forma de pagamento da taxa, pois ela terá dois destinos.
Desta forma, ao fazer o pedido para vistoria, o cidadão pagará R$ 130,96 ao Governo Estadual. Assim que o valor for compensado, o sistema fará o direcionamento a uma empresa credenciada na cidade, assim como acontece com as Clínicas Médicas e Psicológicas no processo de habilitação.
Segundo Alan Abreu, da empresa Vistoria Silva Abreu, que é uma das credenciadas em Pará de Minas, o prazo de espera será de, no máximo, 10 dias.
Até ontem, conforme apurou o Jornal da Manhã, havia data disponível para vistoria veicular em Pará de Minas somente para o dia 8 de janeiro, ou seja, mais de 20 dias de espera. Sobre a vistoria, Alan Abreu disse que o serviço será criterioso, com a inspeção de mais de 140 itens.
Alan está animado e aliviado com a autorização para iniciar os trabalhos. Foram quatro anos aguardando esta liberação:
Pelo porte de Pará de Minas, as ECV’s credenciadas terão no mínimo dois e no máximo seis boxes para vistoria. Cada vistoriador pode realizar diariamente até 16 inspeções. E para 2024, o número de ECV’s pode aumentar, já que 5 empresas estão passando por processo de análise para credenciamento.
Sobre como ficarão as vistorias já agendadas e a situação da Ciretran em Pará de Minas, o Jornal da Manhã buscou informações junto à Polícia Civil, mas até o momento não tivemos retorno. O espaço segue aberto para os esclarecimentos.
Foto Ilustrativa: PCMG/Divulgação
