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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Mineradora Vale confirma prazo de entrega da nova adutora e anuncia que ações pelo salvamento do Paraopeba estão surtindo efeito

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Se tudo sair como o previsto, o início das operações da nova adutora do Rio Pará deverá ser mesmo no próximo dia 10 de julho, medida que vai garantir o abastecimento de água em Pará de Minas, depois da contaminação no Rio Paraopeba provocada pelo rompimento da barragem de minérios de Brumadinho.

Desde a tragédia ambiental, acontecida em janeiro de 2019, que a mineradora Vale vem construindo o novo ponto de captação. Além de garantir o abastecimento de água em Pará de Minas, a nova adutora deverá atrair empresas para a cidade, pois a garantia de água é sempre um atrativo. São 47 km de extensão e nova bacia terá capacidade de captação equivalente a 1 milhão de litros por hora.

A obra faz parte do conjunto de medidas previstas no Termo de Compromisso assinado pela Vale com a prefeitura e a concessionária Águas de Pará de Minas. Como a obra trouxe alguns prejuízos para o município, danificando calçamentos e asfaltamentos, dentre outras situações difíceis causadas na comunidade de Meireles, onde foi instalado o canteiro de obras de uma das empreiteiras, a prefeitura está cobrando ressarcimento de mais esses danos, mas a Vale ainda não se posicionou.

No entanto, a mineradora deu boas notícias no que diz respeito ao Paraopeba, que foi totalmente poluído pelos rejeitos da barragem rompida. A empresa divulgou nota informando que adotou várias ações que conseguiram impedir novos despejos de rejeitos nas águas do rio.Ela está monitorando quase 500 km de extensão do curso d’água entre Brumadinho a Três Marias.

Esse trabalho é importante para que os especialistas consigam entender os impactos e a partir dos estudos possam definir as estratégias de recuperação. Já foram feitas mais de seis milhões de análises de água, solo e sedimentos das 45 mil amostras para análise dos parâmetros, como a presença de metais na água, turbidez e pH.O Ministério Público de Minas Gerais está acompanhando de perto a situação e em breve a auditagem passará a ser feita pelo Instituto Mineiro das Águas – IGAM.

Foto:
 Vale/Divulgação






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