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Especialistas alertam: paciente de dengue deve voltar ao médico após cinco dias da infecção

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É muito grave a situação da dengue em Minas Gerais. Como o próprio secretário de Estado de Saúde reconheceu. Na avaliação de Fábio Baccheretti, Minas Gerais enfrenta a pior epidemia de dengue de sua história. Diariamente, cerca de 1.400 casos são confirmados, conforme o Painel de Monitoramento dos municípios.

O secretário disse também não ter dúvida de que este será o pior ano de dengue e a situação parece mais grave nas regiões Sul, Norte e no Triângulo Mineiro. 
A maior preocupação é com a circulação dos sorotipos 2 e 3, por isso o secretário pede aos pacientes que voltem ao médico no quinta dia dos sintomas, para que os casos mais graves sejam identificados o quanto antes.

O auge da doença ocorre quando o paciente sente febre alta, dor de cabeça e dores no corpo, mas o ponto que mais aflige a saúde pública é a conversão desse paciente para a dengue hemorrágica. Essa conversão acontece alguns dias depois que o paiente foi embora, daí a importância do retorno no quinto dia de sintomas para garantir que a pessoa não vai ter o quadro agravado.

Ao contrário do que muitos pensam, a dengue hemorrágica não é sangramento. O choque hemorrágico ocorre basicamente quando o líquido sai dos vasos sanguíneos e a pressão despenca. Nesses casos, é necessário usar soro na veia do paciente e medicação específica para aumentar a pressão arterial.

Outro ponto importante esclarecido pelo secretário estadual de Saúde é que existem dois sorotipos de dengue circulando fortemente em Minas. O tipo 1, como nos anos anteriores, e o tipo 2, novidade que chegou agora. Já o tipo 3, está voltando a circular em Minas e no Brasil. A expectativa do secretário é que os casos comecem a diminuir a partir da segunda quinzena de março, com o fim do verão.

O atual cenário da dengue em Minas não é um movimento exclusivo do Brasil, já que os casos estão aumentando no mundo. 
A forma de proliferação do mosquito não mudou, mas o que dificulta são as altas temperaturas com o índice de chuva, o que favorece a proliferação do mosquito. E o risco também cresceu em relação à chikungunya, já que mais de 70% dos casos prováveis no Brasil estão em Minas Gerais.

Médicos infectologistas estão repetindo uma mobilização feita durante a pandemia da Covid-19 e vão publicar, a cada 15 dias, um boletim que representará um termômetro dos casos de dengue em várias cidades mineiras.

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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