O surgimento de carcaças de tv, aparelhos de som e eletrodomésticos em calçadas e lotes vagos ainda é uma realidade em Pará de Minas, sobretudo nos bairros mais afastados.
Nem mesmo as campanhas de conscientização sobre o descarte adequado dos materiais ou o empenho dos voluntários do EcoPonto, em criar uma estrutura para a coleta do lixo eletrônico, têm sido suficientes para resolver o problema.
Além da preocupação com o meio ambiente, nesse período de chuvas o material abandonado em ambiente aberto se torna um criadouro para o mosquito da dengue, sem falar no risco de acidentes e de contaminação para as crianças que frequentam esses espaços. A solução para todas estas situações é mesmo a consciência ambiental.
A orientação é colocada por Maria José Perpétua Almeida, a Maju, que é sócia proprietária da Sermare, empresa que há 10 anos se dedica à captação e triagem de equipamentos e componentes eletrônicos para reciclagem.
Ela lembra que a população conta com opção segura para o descarte do material através do EcoPonto, da feirinha da avenida Brasil. Sem falar nas mais diversas situações criadas por ambientalistas, na tentativa de aproximar a coleta seletiva das comunidades.
E esse empenho tem dado resultados, embora ainda não seja o desejado. Maju tem presenciado muitas pessoas encaminhando os inservíveis para destinação correta nas usinas de reciclagem.
Lembrando que em novembro o EcoPonto funcionará apenas nos dias 6 e 20, ou seja, na primeira e na terceira sexta-feira do mês, das 8h às 11h na avenida Brasil.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM