Com a evolução das plataformas de streaming e a inclusão de recursos tecnológicos, os aparelhos de TVs ficaram mais sofisticados para proporcionar ao consumidor uma experiência completa de audiovisual.
Das pequenas às grandes telas, o objetivo é fazer com que o telespectador tenha acesso ao que deseja assistir, no momento que quiser e sem a necessidade de buscar conteúdo em outros aparelhos.
Para o consumidor, fica claro que quanto mais aparato tecnológico melhor – e também mais caro - e para o mercado de assistência técnica quanto mais recursos, maiores os desafios. E é aí que existe um problema em Pará de Minas.
Na contramão do avanço das TVs, a cidade foi perdendo profissionais especializados no conserto dos aparelhos. A revelação é do técnico em Eletrônica, Marcos Flávio de Almeida.
Em conversa conosco, ele disse que, quando começou a prestação de serviço, a cidade tinha pouco mais de 50 mil habitantes e 17 oficinas especializadas. Agora, o município conta com quase 100 mil pessoas e tem menos de cinco oficinas.
A esperança de Marcos Flávio é o fomento aos cursos profissionalizantes na região ou na própria rede pública de ensino para a formação de novos técnicos capacitados para a prestação do serviço com os televisores.
Diante desse déficit de mão de obra especializada, ele orienta as pessoas a redobrar os cuidados com os aparelhos de tvs, principalmente os de última geração.
Entre as dicas de prevenção estão: não deixar a tv pegando sol; não forçar cabos ou deixá-los embolados; não pressionar a tela; não limpar com produtos químicos; não posicionar outros aparelhos junto à tv; protegê-la contra variações de energia; não utilizar as configurações máximas de brilho e não deixar o aparelho ligado durante todo o dia.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM