É cada vez maior o número de aposentados e pensionistas que precisam lidar com movimentações estranhas em suas contas bancárias. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, esse tipo de golpe fez uma vítima a cada dez minutos nos últimos meses.
Mais conhecido por golpe do empréstimo consignado, ele é aplicado de diferentes formas. Por estelionatários, com dados vazados de instituições financeiras, e também por funcionários de operadoras de empréstimos que forjam a operação ou induzem os idosos a realizar a contratação do serviço.
Mas no fim das contas, a essência do golpe é uma só – trata-se de um empréstimo feito à revelia do contratante do serviço. Diante do aumento das denúncias, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está discutindo o assunto com órgãos ministeriais do governo federal para combater os crimes. Também foi criado um grupo de trabalho para entender a engenharia do golpe.
Mas enquanto a prevenção não se fortalece, o caminho para a vítima de um empréstimo não solicitado é fazer um registro na Polícia Civil ou em outros órgãos competentes, caso do Procon.
Também é fundamental que os aposentados confiram frequentemente o contracheque. Existem vários casos em que a vítima só descobre a fraude meses depois, porque ela acaba confundindo com o valor de outros empréstimos.
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