Em meio ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, Minas Gerais liga o sinal de alerta para outra doença, cujos sintomas são parecidos com os da dengue. Estamos falando da febre oropouche.
Quatro casos da febre já foram registrados no estado, sendo um em Gonzaga, no Vale do Rio Doce, um em Congonhas, região Central, e dois em Ipatinga, no Vale do Aço. O diagnóstico foi dado após os exames descartarem dengue, chikungunya e zika.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a febre oropouche também é uma arbovirose, transmitida por mosquitos do gênero Culicoides paraenses, conhecidos como maruim ou mosquito pólvora.
As larvas do vetor se desenvolvem em locais úmidos, como as florestas tropicais, margens de rios, solos úmidos, buracos em árvores, matéria orgânica e lixo.
Os principais sintomas são febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações. Mas existem algumas complicações que tornam a doença ainda mais grave, como meningite ou encefalite, além de complicações hemorrágicas, caracterizadas por sangramento gengival, sangramento no nariz ou presença de manchas avermelhadas na pele.
Por enquanto, não existe vacina ou medicamento específicos para a febre oropouche. O tratamento indicado é, também, parecido com o da dengue, ou seja, amenizar os sintomas apresentados para que a evolução dos casos seja positiva.
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, as medidas de prevenção são voltadas ao controle vetorial e são as mesmas adotadas para a dengue, zika e chikungunya.
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