O acordo firmado entre a Prefeitura de Belo Horizonte e as entidades que representam o comércio lojista, para evitar aglomerações no carnaval, pode se repetir no interior de Minas. É que muitos municípios estão manifestando interesse em manter o comércio aberto em parte do feriadão, mas isso vai depender da realidade de cada um, porque nem todos possuem sindicatos da classe patronal – que tem autonomia para resolver o assunto – e, nesse caso, dependerão dos acordos firmados em nível estadual.
Esta é a situação de Pará de Minas. O presidente do sindicato que defende os empregados do comércio, Fausto Abreu, disse que aguarda parecer da Fecomércio-Minas para discutir o assunto por aqui. A Fecomércio só retornará suas atividades presenciais na próxima semana e um dos assuntos prioritários na pauta de reuniões será o funcionamento do comércio no carnaval que, neste ano, vai cair entre os dias 28 de fevereiro e 1º de março.
Normalmente, nesse período, as lojas encerram o expediente ao meio dia de sábado e reabrem as portas somente na quarta-feira de cinzas, também ao meio dia. Mas em Belo Horizonte, o comércio vai trabalhar no feriado de terça-feira. Portanto, a folga ficará restrita ao domingo e à segunda-feira.
A ideia de ter expediente no feriado de terça é uma estratégia da prefeitura para evitar aglomerações, diante de um cenário de alta proliferação da variante ômicron. A prefeitura da capital também anunciou que não haverá ponto facultativo no carnaval. Todos os servidores vão trabalhar nos regimes presencial e remoto. Já na iniciativa privada, a decisão vai sair das assembleias das entidades.
Mas, do outro lado, já apareceu a decisão do governo de Minas em anunciar o ponto facultativo durante o feriadão. Ele só não será adotado nos serviços médico-hospitalar. Quanto ao ponto facultativo das prefeituras, dependerá de cada município e a decisão deve ser divulgada em breve. Em resumo, pelo atual cenário ainda faltam muitas informações para fechar a excepcionalidade de um carnaval em plena pandemia.
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