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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Mãe usa as redes sociais para ajudar as famílias a conviver com o autismo

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No mês em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, o Jornal da Manhã descobriu uma história emocionante, de uma verdadeira guerreira que encontrou nas surpresas da vida maneiras de superar as dificuldades e dar a volta por cima com muito amor.

Natural de Açailândia, interior do Maranhão, a manicure Kátia Borges Maia, de 33 anos, vive em Pará de Minas já há 13 anos e se considera totalmente adaptada à cidade.Ela se casou com o paraminense Reinaldo, mas até conhecê-lo enfrentou muito sofrimento. Kátia foi doada pela família biológica e quando criança trabalhou em condições análogas à escravidão, perdendo parte da juventude.

A vinda para Pará de Minas foi encarada como um recomeço e logo com um mês na cidade ela descobriu a gravidez do filho Richard, que não era esperada naquele momento mas trouxe muita alegria. Mas o grande divisor de águas veio mesmo há três anos, quando ela engravidou do segundo filho, Crystian. A manicure não aceitou a gestação e durante os nove meses enfrentou a depressão.

Quando o filho completou um ano ela começou a identificar comportamentos diferentes e a família descobriu, através de diagnóstico médico, que ele tem autismo. Depois disso a depressão aumentou e foram quatro meses sem aceitar a condição de seu filho. Mas aí, veio a grande virada na vida de Kátia:


Além do amor ao pequeno Crystian, outra base na vida de Kátia foi o filho mais velho, Richard, que tem uma relação extremamente amorosa com o irmão.


Agora, depois de tudo que passou Kátia resolveu usar sua história de vida para inspirar outras mães e falar do autismo nas redes sociais. Através de seu perfil no Instagram ela aborda momentos com o filho e fala de como é conviver e criar uma criança especial:


O transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por manifestações comportamentais e déficits na comunicação e interação social. Não há uma pesquisa oficial apontando quantas pessoas são diagnosticadas com o transtorno no Brasil, mas no mundo, estima-se 1 em cada 44 crianças.  Quem quiser conhecer mais sobre Kátia e acompanhar seu trabalho nas redes sociais, é só seguir o perfil @katia_borges_maia. 

Fotos: Arquivo pessoal






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