Confirmando o que o Jornal da Manhã informou, dias atrás, o setor supermercadista tem enfrentado desafios enormes no preenchimento das vagas. A rotatividade na área é uma das maiores do mercado.
O problema que existe em Pará de Minas está presente em todo o país. Para se ter ideia da situação, basta dizer que os supermercados de Minas Gerais pretendem contratar 5.000 trabalhadores nesse fim de ano e não estão conseguindo.
A abertura de vagas se deve à perspectiva de crescimento nas vendas, motivado pelas celebrações da Copa do Mundo, Natal e Ano-Novo. Mas apesar dos anúncios em série, com informações detalhadas sobre as vagas, a procura é baixa.
De acordo com a Associação Mineira de Supermercados (AMIS), mesmo com milhões de pessoas sem trabalho elas estão escolhendo as atividades e no campo das avaliações a rede supermercadista deixa de ser atrativa.
A maior resistência está na necessidade do trabalho aos fins de semana e feriados, e esse desinteresse já está refletindo na expansão do setor. Existem grupos freando os investimentos de novas unidades exatamente pela falta de mão de obra.
O Jornal da Manhã teve acesso a uma manifestação da AMIS em que o presidente, Alexandre Poni, pergunta onde estão os desempregados. Ele disse que sempre que vê notícia de desemprego, questiona os números já que os supermercados estão precisando de muita gente e poucos aparecem.
Foto Ilustrativa: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM