As pessoas estão aprendendo no dia a dia a buscar alternativas para vencer a solidão e o tédio do isolamento e da quarentena. Um dos sinais disso é que a saudade dos amigos e familiares tem provocado aumento significativo na busca por aplicativos de videoconferência. Os encontros acontecem pelas telinhas de uma forma muito natural.
Através das redes sociais e aplicativos de mensagens, famílias e grupos de amigos combinam o app a ser utilizado e o horário da reuniãozinha.
De repende, estão todos lá, matando a saudade visualmente. Empresas, escolas e grupos religiosos já faziam uso desse recurso desde o início da pandemia e o artifício para demonstrar proximidade com as pessoas ganhou um público que não para de crescer.
Entre os aplicativos mais utilizados estão o Zoom, que permite até 100 pessoas em uma reunião, com chamadas de até 40 minutos gratuitamente. Mas existem também as ferramentas do Microsoft teams, Facebook, Skype, Microsoft teans, Jitsi, Line, Google Meet e o próprio WhatsApp, para quem pretende se encontrar com um número reduzido de participantes, já que ele permite videochamadas com até quatro pessoas apenas.
Tudo depende do objetivo da reunião e do número de participantes. Vale tudo para estar perto, mesmo longe. O importante é garantir a segurança e evitar o contágio do coronavírus. Por falar em aplicativos, a novidade é que o WhatsApp passou a limitar o encaminhamento de mensagens para apenas um contato.
A medida se aplica aos textos compartilhados com frequência e busca frear a disseminação de fake news e outras informações imprecisas. A pandemia provocou aumento no compartilhamento de correntes duvidosas no mensageiro e o serviço tem sido ainda mais usado para aplicar golpes com o início da quarentena.
Falando nas fraudes, o mais recente identificado na praça é o golpe do ovo de Páscoa, que atingiu mais de meio milhão de brasileiros em apenas 3 dias e os números continuam aumentando. Foram identificados seis links maliciosos que utilizam indevidamente o nome das empresas Nestlé e Cacau Show para enganar vítimas com a oferta de ovos grátis. A suposta promoção contemplaria cinco mil participantes com ovos de Páscoa entregues em casa.
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