O comércio de Pará de Minas inicia hoje o atendimento em horário especial para as vendas do Dia dos Pais. Hoje e amanhã as lojas funcionarão das 9h às 19h e, no sábado, das 9h às 14h.
Após um mês de julho com baixo movimento – muito em função das férias escolares, período em que as famílias aproveitam para viajar – os lojistas começaram agosto com o pé direito.
Segundo apurou o Jornal da Manhã junto a estabelecimentos de diferentes nichos, a data comemorativa em homenagem aos pais tem atraído os consumidores, provocando aumento de vendas nesses primeiros dez dias na comparação com o mesmo período do mês anterior.
E como o brasileiro tem o hábito de deixar tudo para última hora, as projeções dos lojistas são de que o movimento deve ser ainda melhor de hoje até sábado, principalmente na véspera do Dia dos Pais.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o segmento de vestuário, calçados e acessórios deve responder por mais de 43% do total de vendas nesta data.
Em Pará de Minas, a empresária Sandra Helena de Araújo Ferreira, da Oficina dos Passus, e a comerciante Isabel Nogueira, da Vander Relojoaria e Joalheria, falaram sobre a preparação para mais esse momento e o que esperam desse Dia dos Pais.
Ainda de acordo com a CNC, os ramos de utilidades domésticas e eletroeletrônicos e produtos de perfumaria e cosméticos também devem responder por boa parcela de vendas nos próximos dias.
Mesmo sendo produtos com preços mais elevados, eles têm tido procura, especialmente aqueles que oferecem mais comodidade aos pais. Roberto Márcio Baeta, da Casa Camargos, e Ana Carolina, da Vivo, falaram conosco.
O grande desafio dos comerciantes é driblar a inflação que impactou nos preços dos produtos relacionados à data comemorativa. A estimativa da confederação é que a cesta de bens e serviços deverá subir 8,6% na comparação com o ano passado, maior percentual desde 2016.
Entre os 13 itens analisados, apenas computadores pessoais estão mais baratos do que em 2021. As altas mais expressivas estão nas roupas, que subiram 21,9%, tênis, com avanço de 18%, e as bebidas alcoólicas, que tiveram elevação de 17%.
