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Economista avalia estudos sobre o novo formato de projeção da inflação no país

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O anúncio do Governo Federal de que o Brasil adotará um novo formato para projetar a inflação continua gerando debates entre a sociedade em geral. Diante de uma taxa de juros elevada e do alto endividamento das famílias, o que as pessoas querem saber é se o novo sistema vai ser benéfico para o cidadão.

A mudança no regime de metas da inflação valerá a partir de 2025. Atualmente, o formato adotado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é o que leva em conta o ano-calendário, ou seja, de janeiro a dezembro.

Isso significa que a autoridade monetária deve perseguir uma meta de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechada ao fim de cada ano.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, onde o Banco Central terá que buscar a meta de uma maneira continuada e por prazos mais flexíveis e mais longos do que o de um ano fechado.

O Jornal da Manhã conversou com o economista Eduardo Leite a respeito. Na opinião dele, a alteração dará mais flexibilidade ao Banco Central para tomar decisões e pode até evitar que o país extrapole a meta definida. 


Se o sistema de meta contínua for efetivo e ajudar a controlar a inflação, Eduardo Leite acredita que os cidadãos têm a ganhar.


O economista ainda falou sobre as metas já definidas para a inflação deste e dos próximos três anos. 


O próximo passo do Governo Federal será a apresentação dos detalhes de como funcionará a meta contínua através de decreto a ser publicado pela Presidência da República. 

Sabe-se, no entanto, que o prazo para cumprimento do objetivo na meta contínua deverá ser de 24 meses, conforme foi antecipado pelo ministro da Economia, Fernando Haddad.

Foto: Marcello Casal Jr (Ag.Brasil)






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