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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Produtos de validade curta salvam orçamento do consumidor: já tem até empresas que só vendem desse jeito

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Supermercados de Pará de Minas estão popularizando uma estratégia para atrair clientes e, ao mesmo tempo, desovar estoques de produtos com datas de validade curta. Eles têm divulgado diariamente, seja através de propagandas de rádio e tv ou pelas redes sociais, ofertas que chamam atenção dos consumidores e que costumam ter grande saída.

Uma das promoções mais frequentes em Pará de Minas faz parte da linha de laticínios. O queijo mussarela, com validade só de mais uma semana, sai pela metade do preço. As bandejas de iogurte também são oferecidas por 50% do valor real. As linhas de embutidos e congelados também ganham destaque nas promoções da validade curta e a economia feita pelo consumidor rende a compra de outros produtos.

Na verdade, essa prática sempre foi comum nos sacolões e agora ganha presença forte também nas gôndolas da rede supermercadista. E se a situação econômica do país não melhorar, esse tipo de comércio tende a crescer rapidamente. 
Nos grandes centros, por exemplo, caso de Belo Horizonte e outras praças, já existem supermercados especializados em promoções de itens próximos das datas de vencimento.

E o dia a dia deles tem sido marcado por grande movimentação, o que reflete a disposição do consumidor em procurar produtos mais baratos. A validade curta derruba os preços em até 70%. 
Donos desse tipo de negócio explicam a mágica, informando que compram direto da indústria e vendem até o último dia de validade. Às vezes o cliente não encontra o que deseja, mas acha outro produto barato e compra.

Na última semana, um dos supermercados desse nicho vendeu 5.000 sacos de arroz em apenas um dia. Eles foram anunciados pela metade do preço, porque a data de validade restante era só de mais dez dias. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está de olho nesse movimento e lembra que a indústria e o varejo devem considerar a data de validade dos alimentos.

Não necessariamente o produto estará estragado assim que passar da data escrita na embalagem, mas aquele é o período máximo que a indústria garante que ele esteja bom para o consumo se for armazenado corretamente. 
Já os nutricionistas recomendam ao consumidor não se arriscar, comendo produtos com data de validade vencida. Segundo eles, tem economia que vai sair cara se o organismo for contaminado.

E enquanto isso, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos continua aguardando resposta para a sua proposta, que é a de adoção no Brasil do conceito ‘melhor consumir antes deste prazo’. Hoje os supermercados são proibidos de vender alimentos fora do prazo de validade e a entidade sugere que a embalagem traga também a explicação de que o alimento deve ser consumido até a data indicada.

Se a mudança proposta for aceita seria estabelecido um prazo mínimo em que o alimento conserva suas características. Depois da data, ficaria a cargo do consumidor a opção de comprar, avaliando a qualidade pelo cheiro e o aspecto visual.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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