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Dois adolescentes apreendidos com facas na Escola Nossa Senhora Auxiliadora: testemunhas relatam os fatos

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A apreensão de dois adolescentes com facas na Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora aumentou ainda mais o receio de pais, alunos e servidores de escolas em Pará de Minas. O caso registrado ontem à tarde gerou grande repercussão e fomentou as discussões por mais vigilância dos responsáveis pelos estudantes sobre o que eles levam para as escolas.

Os adolescentes envolvidos na ocorrência têm 13 e 14 anos e foram apreendidos ontem com três facas. Tudo começou com a percepção de Sara Diniz. Ela estava voltando para casa após deixar a filha na escola e, passando pela rua Geraldo Idelfonso de Almeida, próximo à instituição, flagrou um grupo de cinco estudantes em atitudes suspeitas. Ao perceberem que ela estava olhando, um dos menores jogou uma faca em um mato, e eles se deslocaram para a instituição. Sara conversou com o Jornal da Manhã e deu mais detalhes sobre o ocorrido.

Os alunos foram levados para uma sala reservada, quando a Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados, mas só a PM compareceu ao local. Em conversa com os adolescentes, os militares identificaram que outro aluno do grupo estava com mais duas facas na mochila. 

Ainda segundo informações da testemunha, uma das facas era de porte médio para grande e as outras duas encontradas na mochila eram menores, popularmente conhecidas como facas de serrinha.

A PM informou que os adolescentes não especificaram o motivo pelo qual estavam com as facas. Eles foram apreendidos, junto com o material, e levados para Delegacia de Polícia. 

Ainda de acordo com a testemunha, uma mulher, ainda não identificada oficialmente, passou mal durante a ocorrência e precisou receber atendimento do Corpo de Bombeiros. Diante do acontecimento, a direção da escola liberou a saída dos alunos com a chegada e identificação dos responsáveis.

Sara Diniz disse ao JM que o caso de ontem é triste, revoltante e, ao mesmo tempo, preocupante, mostrando a clara necessidade de um acompanhamento mais próximo dos pais com as crianças e adolescentes.

O Jornal da Manhã também conversou com Josiane Maria Duarte, mãe de uma aluna de 11 anos e tia de outra de 12. Josiane falou sobre a sensação de deixar a filha ir para a escola e garantiu que nesta semana ela não vai mais. 

André Ferreira é tio de um aluno de 11 anos e marido de uma professora que leciona para crianças em Igaratinga. Pede que os pais ou responsáveis pelos estudantes fiquem atentos ao que os adolescentes estão levando para a escola.

Fato é que a ação da testemunha, ao perceber o comportamento suspeito dos adolescentes, e da escola, em também suspeitar e agir rápido, receberam elogios dos pais de alunos. A direção da Escola Nossa Senhora Auxiliadora ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso. Após o susto, as aulas já voltaram ao normal hoje.

Foto- Instagram/Reprodução







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