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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Excesso de metais na água do rio Paraopeba volta a preocupar

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O Ministério Público de Minas Gerais vai receber nesta semana cópia do laudo com o resultado da análise da água do Rio Paraopeba, que invadiu centenas de imóveis no início deste ano durante as fortes chuvas que caíram em várias partes do Estado.

As análises mostram que a água e a lama densa levadas pelas enchentes tinham alta concentração de metais. São quantidades acima do aceitável, tanto em ferro como em maganês. Outros elementos químicos – como alumínio, silício e magnésio – estão no solo também em quantidade acima do que é permitido por lei. 

Segundo o laudo, o nível de manganês encontrado na água é menor que em 2019, quando ocorreu o rompimento da barragem da Vale, mesmo assim chega a ser seis vezes maior que o considerado admissível pelo Ministério da Saúde.

O relatório mostra também a evidência entre a correlação da presença de elementos químicos na água e na lama das amostras coletas com os rejeitos provenientes do rompimento da barragem da mina de Córrego do Feijão.A análise mostrou ainda que a presença de ferro na água e na lama do Paraopeba chega a ser quase quatro vezes maior na área situada abaixo de onde os rejeitos da mina atingiram o leito do rio.

O alumínio também apresentou índices superiores aos permitidos pela lei. A concentração passou de 3% para 27,8%. Devido à coplexidade dos impactos sociais, ambientais e econômicos desse resultado, o laudo orienta as prefeituras – de Juatuba, Brumadinho, Mário Campos e São Joaqum de Bicas – a solicitarem informações sobre as medidas que estão sendo tomadas para minimizar os danos.

Por sua vez, a Vale informou que já coletou material para análise e está fazendo avaliação técnica sobre os eventuais efeitos causados pelos alagamentos ocorridos. A empresa também está apurando se eles têm relação com os impactos do rompimento da barragem. A Vale assegura que caso sejam identificados eventuais impactos ou riscos eles serão corrigidos, já que a recuperação do rio Paraopeba é uma de suas prioridades.

Foto: Ilustrativa/ Lucas Hallel 2019







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