A dificuldade na contratação da mão de obra qualificada para o setor da construção civil aumentou, tornando o cenário muito desafiador e com ameaça de um “apagão” dos profissionais. Mesmo com um dos maiores salários de entrada no mercado de trabalho, existem diversos postos de trabalho disponíveis, mas não há trabalhadores suficientes para preenchê-los.
Além do envelhecimento nos canteiros de obras, a migração dos profissionais para os setores de tecnologia e transporte tem dificultado a contratação e as consequências podem levar ao encarecimento da construção civil.
Quem comenta a situação é o assessor de base do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de Pará de Minas, José Roberto de Sousa. Segundo ele, esse cenário também é encontrado por aqui:
Segundo José Roberto, mesmo com a redução da mão de obra, Pará de Minas ainda não vive o momento mais crítico desse apagão e a preocupação do sindicato já é com o futuro.
Em dez anos, o custo da mão de obra na construção civil no Brasil subiu 69%, de acordo com o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).
Dentre as categorias com maior escassez, o pedreiro lidera a lista, sendo citado por 27% de quem participou do levantamento. Servente e carpinteiro são outras modalidades citadas. Segundo o IBGE, a construção civil emprega atualmente quase três milhões de pessoas.
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