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Tudo outra vez: pais de crianças especiais lutam pela volta dos professores de apoio nas escolas municipais

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Mães e pais de crianças com deficiência estão aflitos com o início do ano letivo na rede municipal de ensino, previsto para a próxima segunda-feira. O motivo é que, até o momento, a Secretaria Municipal de Educação não realizou as contratações dos chamados professores apoio para auxiliar os alunos que apresentam alguma necessidade especial. 

A situação não é novidade, já que no ano passado os estudantes ficaram mais de um mês sem a presença desse profissional nas tarefas escolares. Pode não parecer muito tempo mas, segundo os pais, os prejuízos pedagógicos e sociais causados pela falta desse professor são consideráveis. 

Para evitar que isso voltasse a acontecer um grupo de aproximadamente 60 mães reivindicou, ainda no ano passado, que as contratações fossem feitas antes do início das aulas, o que não aconteceu. Bárbara Almeida Mendonça é mãe de Felipe Silva, de 6 anos, que possui autismo.

Ele vai cursar agora o 2º ano do Ensino Fundamental e a mãe lamenta a falta de posicionamento da Secretaria de Educação, alegando que o professor apoio é uma exigência da lei. Ao JM, Bárbara falou da importância do profissional no meio escolar. 

Bárbara Mendonça explicou que ela e as outras mães têm corrido atrás das alternativas disponíveis para encontrar uma solução favorável aos filhos, com o objetivo de amenizar os efeitos negativos para as crianças. 

Como as mães ainda não têm um posicionamento oficial da Secretaria Municipal de Educação sobre a contratação dos professores apoio, muitas podem não levar os filhos à escola nos primeiros dias. 

Em resposta, a Secretaria Municipal de Educação informou que aguarda a publicação de uma resolução para lançar o edital de convocação dos professores apoio. A expectativa é que isso já aconteça já na próxima semana.Segundo a secretaria, no ano passado 86 profissionais atuaram na rede municipal auxiliando estudantes com deficiência.

A tendência é que esse número se repita agora. Questionada sobre o motivo pelo qual o edital não foi lançado antes do início do ano letivo, a pasta informou que as contratações só podem ser feitas após o começo das aulas, já que o procedimento é diferente do que ocorre na rede estadual. A Secretaria de Educação entende a preocupação dos pais, mas garante que os alunos com deficiência não ficarão desamparados em sala de aula. 

Foto: Germano Santos






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