Atendendo pedido do Jornal da Manhã a Vigilância em Saúde divulgou dados referentes ao avanço da leishmaniose em Pará de Minas.
De janeiro até agora, o município realizou 180 exames no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), sendo que 58 foram positivos, o que representa 32% do total.
Diante de tantos números relacionados à covid-19, essas estatísticas da leishmaniose podem parecer pequenas e sem relevância. Mas o médico veterinário Carlos Magno Barbosa alerta que o índice superior a 30% é alto e a população precisa se atentar para o enfrentamento de mais essa doença.
A leishmaniose é uma infecção causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha, sendo mais comum em regiões de clima quente e úmido.
Carlos Barbosa, que é veterinário do CCZ, alerta os tutores para os cuidados preventivos e afirma que Pará de Minas é uma região endêmica para a doença. Ele ressalta ainda que há diferentes meios para se combater a leishmaniose, sendo o principal a eliminação do mosquito vetor do protozoário.
Assim como em outras doenças, os cães com leishmaniose podem ou não apresentar sintomas. Os mais comuns são lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Enquanto estava no CCZ fazendo a reportagem, o Jornal da Manhã flagrou um exame positivo. A vítima era uma cadela de nove anos, do senhor Antônio José. Triste com a confirmação, ele conversou conosco.
Quem também estava com sintomas e foi levada para fazer o exame foi a cadela do Sérgio Aparecido da Silva, de 13 anos de idade.
O Centro de Controle de Zoonoses realiza, gratuitamente, testes rápidos para confirmação da leishmaniose. O atendimento acontece na parte da manhã, entre 7h30 às 11h, de segunda à sexta-feira.
Para mais informações, o cidadão pode ligar para o 3231 7817. O órgão funciona na Rua José Bahia Capanema, no bairro João Paulo II, próximo ao Parque de Exposições.
