A Secretaria Municipal de Saúde inicia hoje em Pará de Minas a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19. A campanha é voltada para os idosos com mais de 80 anos. Mas para receber o novo reforço, será necessário que eles já tenham mais de quatro meses de intervalo desde a aplicação da dose anterior. A enfermeira Ana Clara Meytre traz mais informações:
A quarta dose será aplicada apenas em dois pontos da cidade: no Ambulatório Médico de Especialidades (AME), das 8h às 16h, e na UBS Nossa Senhora da Piedade, das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados a imunização ocorrerá apenas no AME, das 8h às 11h.
Ana Clara pede às pessoas que não estão em dia com o esquema vacinal que também procurem as unidades básicas de saúde. Os números de Pará de Minas ainda são preocupantes. A cobertura de 3ª dose, ou dose de reforço, está muito abaixo do esperado para o município - apenas 46%.
Na vacinação das crianças, 57% do público alvo já recebeu a primeira dose, mas apenas 19% voltaram aos postos para receber a segunda dose. A enfermeira volta a reforçar a importância da vacinação, que tem garantido a redução expressiva do número de internações e de mortes provocadas pelo coronavírus em Pará de Minas.
As doses anti-covid seguem disponíveis para todos os públicos em várias UBS’s de Pará de Minas. Para conferir os locais e horários de aplicação basta acessar o perfil @parademinas.covid19 no Instagram, ou ligar para o 0800 940 9402.
E o novo boletim do coronavírus em Pará de Minas, divulgado pela Secretaria de Saúde confirma que, no último fim de semana, apenas quatro casos foram registrados no município. É o menor número deste ano. Os dados de ontem ainda não foram levantados. Já o boletim de saúde de Minas Gerais confirma a morte de mais duas crianças com complicações da Covid-19. Os óbitos são de um bebê menor de 1 ano e um paciente de 1 a 9 anos.
A Secretaria Estadual de Saúde não divulgou informações sobre a data exata do paciente e nem a cidade do registro. Desde o início da pandemia, 56 bebês e 49 crianças também morreram após serem contaminados pelo coronavírus. Além deles, 78 jovens foram vítimas da doença, totalizando 183 óbitos infantis no Estado.
E os especialistas voltam a recomendar cautela na hora das pessoas descartarem o uso da máscara. Com o convívio social praticamente normal, muitos ambientes ainda guardam riscos de infecção pelo coronavírus, principalmente ambientes fechados ou com aglomeração.
O perigo é maior para idosos, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos. Médicos recomendam que a máscara, apesar de não ser mais obrigatória, pode e deve ser usada sempre que possível e da maneira correta.
E o Ministério da Saúde desistiu de declarar o fim da pandemia. A ideia inicial era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária. Agora o ministro e sua equipe avaliam mudança de postura.
Uma ala da pasta defende a divulgação de documentos orientando a dispensa de algumas proteções, mas outros auxiliares temem que a medida seja judicializada. O desafio é encontrar formas de equilibrar a vontade do presidente Bolsonarto, de celebrar mudança no cenário, com o equilíbrio de regras sensíveis ao combate da pandemia.
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