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Invasão de mariposas brancas preocupa população: biólogo explica o fenômeno e as consequências dele

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A invasão de mariposas brancas em Pará de Minas está entre os principais assuntos da cidade nesses últimos dias. Elas estão por todo lado – nas casas, nas empresas e nas ruas. E pelo visto não há como fugir da infestação delas, segundo admite o biólogo Adelmo Batista Lemos, que atua na Vigilância em Saúde. Ele tem recebido inúmeros pedidos de informações sobre como as pessoas podem combater esses insetos.

Segundo Adelmo, a presença das mariposas brancas está sendo mais acentuada   nos bairros São Cristóvão, Redentor e Castelo Branco. Nesse último, inclusive, ele testemunhou uma cena que chamou atenção, ao se deparar com uma árvore infestada delas, parecendo que tinha caído neve sobre as folhas.

O biólogo explica que o surgimento das mariposas é comum nesta época do ano, mas a quantidade de insetos tem impressionado. Ele acredita que as chuvas do início do ano sejam o principal fator para o fenômeno.

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Ao justificar a presença maior das mariposas brancas em alguns bairros, o biólogo afirmou que são os efeitos da ação humana na natureza.

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Um dos locais visitados pelo biólogo foi o CMEI Vereador Doutor Joaquim, mais conhecido como Cantinho da Alegria, no São Cristóvão. Por lá, a diretora Maria Cláudia estava assustada com tantos insetos.

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Além da alimentação e abrigo, outro fator que contribui para a presença das mariposas é a luminosidade. Os insetos normalmente se guiam pela luz da lua, mas como ela está distante eles acabam confundindo com a iluminação artificial, o que prejudica o senso de locomoção. Desta forma, a orientação é para que as pessoas reduzam a iluminação nos imóveis e desliguem as lâmpadas que não necessitam estar acesas. 

Com relação aos riscos que essas mariposas representam, o principal é a cantaridina, um pó quase imperceptível liberado pelas asas. Quando ele entra em contato com a pele pode causar uma inflamação conhecida por dermatite. Se os sintomas forem percebidos, o indicado é lavar a região com água fria. Caso haja reação alérgica mais grave deve-se considerar a opção de ir ao médico.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz/Amilton Maciel







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