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Secretário de Saúde protesta contra o novo protocolo dos testes rápidos de covid

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A publicação do novo protocolo de atendimento aos pacientes com sintomas de covid-19 na rede pública de Minas Gerais causou insatisfação entre os secretários municipais de saúde, no que diz respeito à testagem.

É que diferentemente do auge da pandemia, no ano passado, quando o governo estadual deu total apoio aos municípios, inclusive cedendo materiais, a situação agora é outra.

O protocolo define o procedimento mas ignora a necessidade dos municípios em receber os testes que, além de caros, estão em falta no mercado. O secretário Wagner Magesty, titular da pasta da Saúde em Pará de Minas, reagiu com um protesto.

Ele acusa o governo estadual de letargia diante de um momento crítico e diz que as prefeituras estão arcando com despesas indevidas:

O secretário também voltou a pedir paciência à população de Pará de Minas, em relação ao tempo de espera para os atendimentos. Com a explosão de casos na cidade, toda a capacidade física da rede pública está sendo usada.

Mas o maior agravante é o encolhimento do número de profissionais. Perto de duzentos funcionários da pasta foram afastados, depois de testar positivo para o vírus. Já o número de pessoas que recorreram a UPA 24 horas triplicou. A média subiu de 6070 para 300 pacientes/dia:

E mesmo com a disparada de novos casos de covid no Brasil, o Ministério da Saúde prevê que o pico ocorrerá somente em fevereiro. A preocupação da pasta é avançar com a imunização e aumentar a capacidade de atendimento na rede pública, a fim de suportar a pressão esperada. 

Já foi anunciada a prorrogação por 30 dias na ajuda de custo dada aos estados e municípios, para a manutenção de mais de 14 mil leitos de UTI. 
A informação agora é para as pessoas que estão tranquilas, acreditando que todos os vacinados terão efeitos brandos caso contraiam a ômicron.

Alerta da Organização Mundial de Saúde diz que entre 10% e 20% dos infectados vão experimentar sintomas meses depois. 
Só no Brasil isso significaria hoje perto de cinco milhões de pessoas sentindo, meses depois, fadiga crônica, perda de memória, dores de cabeça, falta de ar e de olfato.

A onda da variante ômicron tem provocado recordes de novos casos no mundo, mas como existe vacinação em massa, a proporção de pacientes graves é pequena.  No entanto, os especialistas estão preocupados com a cepa, acreditando que ela poderá aumentar ainda mais o contingente de pessoas com sequelas, também chamada no Brasil de covid-longa. 

Esta é uma resposta que será dada daqui a seis meses. Dependendo do quadro, a covid-19 pode levar a 55 sequelas com duração de quase quatro meses.

Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação e Ilustrativa: pixabay.com






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