Contrariando as expectativas populares, o projeto que trata da extinção da verba indenizatória na Câmara de Pará de Minas não entrou na pauta de votação ontem à noite.
Nem ele, nem as duas subemendas de Marcílio Souza propondo que a extinção, se aprovada, vigorasse somente a partir de 2024, na próxima legislatura, e que a Câmara passasse então a alugar veículos para os vereadores.
Foi o próprio Marcílio quem propôs o adiamento da votação, através de um pedido de vistas ao projeto, mecanismo legal que protela discussões de assuntos mais complexos.
Mas a estratégia dele coincidiu com duas desistências na base de apoio das subemendas. Os vereadores Renato Almeida e Sérgio Vargas, o Serginho, mesmo tendo assinado os documentos recuaram na decisão e já fizeram questão de tornar isso público.
Renato alegou que apoiou o pedido de Marcílio sem interesse próprio, mas diante das manifestações populares entendeu que é preciso respeitar a opinião pública:
Sérgio Martins Vargas, o Serginho, também recuou na decisão de apoiar as subemendas de Marcílio Souza, reassumindo a postura de independência em relação à verba indenizatória:
A perda desses dois votos, por si só, indica a rejeição das subemendas de Marcílio Souza. Elas também sinalizam quer o projeto da vereadora Márcia Marzagão, em extinguir a verba indenizatória, deve ser aprovado com folga na casa. Pode ser que a votação aconteça na semana que vem.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
