Não bastasse o preço dos combustíveis e dos alimentos nas alturas, o consumidor ainda está sendo obrigado a conviver com o encarecimento dos remédios. As reclamações são gerais nas farmácias e drogarias da cidade.
Mesmo com a pandemia, os preços dos remédios tiveram reajuste de até 10% e foram autorizados pelo governo por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão ligado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O aumento é o maior desde 2016 e está acima da inflação do país. A justificativa da Anvisa é que muitos medicamentos são compostos de sais importados, o que pressiona os preços para cima.
A redação do Jornal da Manhã tem recebido manifestações de vários consumidores. Muitos reclamam que não estão conseguindo manter a medicação contínua porque ela engole boa parte da renda familiar.
A dona de casa A.J.R., de 58 anos, disse que faz uso de medicamentos para hipertensão, colesterol alto e depressão. Como ainda não conseguiu se aposentar, está gastando um terço da renda só com a farmácia.
Já o aposentado S.V.F, de 65 anos, está gastando R$400,00 por mês. Outro protesto veio de M.O.S., de 56 anos. Sua conta mensal de farmácia está ficando em R$250,00.
Como os consumidores não podem ficar sem os remédios o Procon recomenda pesquisas contínuas de preços. O órgão também sugere que eles tentem o cadastramento da Farmácia Popular e no serviço de saúde do município.
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