Tem repercutido em Pará de Minas a notícia de que o governo mineiro já está com os protocolos de segurança prontos para a retomada das aulas presenciais em todo o estado.
O conjunto de normas elaborado pelo Conselho Estadual de Educação conta com determinações como revezamento nos horários de entrada e saída dos turnos, intervalos das aulas, espaçamento entre carteiras, higienização dos espaços e várias outras que têm como objetivo, evitar o contágio pelo novo coronavírus entre alunos e profissionais da educação.
O governador Romeu Zema não adiantou a data para o retorno das escolas, mas garantiu que a qualquer momento os alunos poderão receber uma boa notícia sobre o assunto. Enquanto isso, as famílias e até mesmo os professores se dividem entre os que desejam voltar à sala de aula o quanto antes e os que entendem que ainda não é o momento para realização das aulas presenciais.
Em Pará de Minas as discussões também avançam nesse sentido. Ao tomar ciência da declaração do governador Zema, o prefeito Elias Diniz garantiu que o município atenderá às determinações tão logo elas sejam publicadas, obedecendo todos os protocolos de segurança.
Elias também comentou a realidade de Pará de Minas em relação ao número de casos de Covid-19, situação que considera confortável em relação a outras regiões de Minas Gerais. Ainda assim, reforçou que a ausência de uma vacina capaz de imunizar a população força a manutenção das medidas preventivas:
Em Belo Horizonte o Colégio Militar decidiu acatar a decisão da Justiça Federal de Minas Gerais e suspendeu as aulas presenciais, que começaram ontem. A decisão foi enviada em forma de comunicado aos pais e responsáveis por alunos da instituição. A justificativa do juiz Willian Ken Aoki, da 3ª Vara Cível é que o colégio está proibido de retomar as aulas presenciais antes que haja perícia que prove que não há riscos.
Ele alegou também que como Belo Horizonte ainda não decidiu sobre o retorno das aulas presenciais e o município tem autonomia para isso, o Colégio Militar precisa seguir as regras. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária estipulada é de R$ 50 mil.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM