A prévia da inflação oficial do país perdeu força em janeiro, mas não aliviou o bolso do consumidor. Os grupos dos alimentos e bebidas, além dos gastos com saúde foram os que mais puxaram os preços para cima.
O item que ficou mais pesado no bolso do brasileiro neste mês foi o maracujá, seguido pela batata-inglesa e a cenoura. Mas não são apenas os sacolões que estão assombrando o consumidor.
Nos supermercados a alta de muitas mercadorias também assusta e ajuda a espremer, ainda mais, o orçamento familiar que já anda muito apertado.
Um dos grandes vilões da vez é o arroz que está variando de R$26,00 a R$35,90 o pacote de 5 quilos. Entre os alimentos mais tradicionais da mesa do brasileiro, ele já acumula a maior alta de preços dos últimos 12 meses. As donas de casa estão assustadas com os preços:
Os repositores de mercadorias são os que mais ouvem as reclamações dos consumidores:
De acordo com analistas, a elevação atual reflete uma combinação de fatores: redução da oferta no período de entressafra, pressão do mercado externo e problemas climáticos no Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção nacional.
E pelo visto a situação não vai melhorar tão cedo. A expectativa é que os preços do arroz só devem recuar no varejo a partir do aumento da oferta com a colheita as safra 2023/2024. Isso só vai ser sentido pelo consumidor a partir de meados de abril.
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