A prefeitura de Pará de Minas não vai tomar atitude contra a servidora pública Alcídia Maria de Jesus Sousa, que ficou presa em Brasília por vários dias devido às manifestações de 8 de janeiro, que terminaram com a invasão e muita quebradeira na sede dos Três Poderes.
A servidora já se apresentou à Secretaria Municipal de Fazenda, onde presta serviços, e justificou a ausência prolongada diante da detenção. Ela tinha direito a alguns dias de férias e também a quatro folgas, pelo fato de ter sido voluntária da Justiça Eleitoral em 2022, trabalhando como mesária nas eleições.
Na soma total do período de ausência, ela só terá três dias descontados em folha. Sabe-se que depois de se apresentar à Fazenda Municipal, ela foi recebida pelo prefeito Elias Diniz, mas o conteúdo da conversa não foi revelado.
Procurada pelo Jornal da Manhã, a servidora alegou que não vai falar do assunto publicamente, até mesmo pelas restrições impostas pela Justiça, uma vez que está respondendo a processo. Quanto às penalidades que poderá vir a sofrer, que é uma curiosidade de muita gente, ainda não há informações locais, uma vez que o processo está correndo em âmbito federal.
O procurador jurídico da Prefeitura, Hernando Fernandes da Silva, informou que o município nada recebeu até agora:
O procurador também comentou sobre a violência dos manifestantes em Brasília, mas abordou o assunto de forma geral:
E a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou mais 150 denúncias contra os envolvidos nos atos violentos em Brasília. Elas estão acompanhadas de uma série de imagens que têm facilitado as investigações.
Foto Ilustrativa: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
