Depois de três anos a taxa de juros caiu no Brasil. Não foi no índice esperado, mas a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada ontem à noite, trouxe certo alívio ao mercado.
O Copom reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, que passou a ser de 13,25% ao ano. O Banco Central divulgou nota justificando a redução com a estratégia de convergência da inflação.
Para os economistas, de um modo geral, o comunicado trouxe mensagens importantes a serem consideradas para a trajetória da taxa básica de juros, entre elas, o início do ciclo de corte de juros.
Os especialistas também avaliaram que apesar do corte ter sido um pouco menor que o esperado pelo mercado, o Copom se esforçou em conter os ânimos para as projeções das próximas reuniões.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também esperava por um corte maior, de 0,75%. Ainda assim, mostrou certo alívio com a redução da Selic, porque a diminuição do juro vai chegar ao consumidor.
É exatamente isso que prevê a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. A entidade afirma que o impacto imediato é pequeno, mas já é um bom sinalizador de melhoria no cenário econômico.
E o primeiro efeito da nova Selic veio com o anúncio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil de redução nos juros do crédito consignado para os beneficiários e pensionistas do INSS.
Na Caixa, a taxa passa de 1,74% para 1,70% a partir de hoje. No Banco do Brasil, os novos juros passarão a valer a partir de amanhã. O ajuste será de 1,81% para 1,77% na faixa mínima e de 1,95% para 1,89% ao mês.
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