A Prefeitura de Pará de Minas não vai alterar o índice de revisão salarial dos servidores públicos. Após reunião entre o prefeito Elias Diniz e a diretoria do sindicato que representa o funcionalismo, ficou decidido que a proposta de 3,71% será mantida e apreciada pela Câmara Municipal. O encontro aconteceu na manhã de ontem, no Plenarinho da Câmara, e contou, também, com a presença de alguns vereadores.
Foram quase duas horas e meia de debates, análises e argumentações de ambas as partes. A entidade de classe chegou a apresentar diferentes reivindicações ao prefeito. Foi proposto, por exemplo, um reajuste de 12% ou aumento do Programa Auxílio Servidor (PAS) de R$ 250 para R$ 600, solicitações alinhadas pela categoria durante assembleia geral da última segunda-feira.
Diante da negativa, o sindicato também propôs uma revisão de 5,84%, que também não foi aceita. Houve, ainda, uma tentativa de redução do índice de correção dos agentes políticos - no caso o prefeito, vice-prefeito e secretários - para 2%, que também não foi aceita. Tânia Leite, presidente da entidade, deixou o encontro frustrada:
Ao Jornal da Manhã, o prefeito Elias Diniz reafirmou que não quer prejudicar o servidor, mas precisa ser cauteloso com as contas públicas. Nas palavras dele, cada 1% de reajuste equivale a um impacto de R$ 2 milhões.
Ontem a tarde, o sindicato iria promover uma manifestação em frente ao prédio da prefeitura, na praça Afonso Pena, mas a chuva chegou e o evento foi cancelado. O projeto será votado na Câmara Municipal provavelmente no dia 20 de fevereiro, com o índice de 3,71% e tem boas chances de aprovação, segundo informou o presidente Dilhermando Rodrigues, o Dilé.
A Câmara também poderá votar neste mês o projeto que trata da revisão salarial dos servidores da Casa. O Jornal da Manhã apurou que o índice pode ser parecido com o da prefeitura, entre 3% e 4%.
