A expectativa de reabertura da boate Girus, que é uma das mais famosas do Brasil, cresce a cada dia em Pará de Minas. Com as atividades suspensas desde março, por causa da pandemia da Covid-19, ela somente poderá reabrir as portas quando o Minas Consciente permitir.
O programa criado pelo governo mineiro enquadra os municípios dentro de três faixas, identificadas como ondas Verde, Amarela e Vermelha. Pará de Minas estava na primeira e assim como todas as cidades integrantes da macrorregião retrocedeu para a onda Amarela.
Com isso várias atividades poderiam reabrir as portas, mas no caso da Girus a situação é diferente, porque o espaço é grande e não conseguiria se manter apenas com um terço do público. Diariamente o empresário Sérgio França, que é sócio-proprietário da boate, recebe ligações telefônicas de quando as atividades serão retomadas.
O interesse do público se dá tanto pelo entretenimento como pela retomada da economia ligada à boate, caso dos hotéis da cidade, lanchonetes, estacionamentos noturnos e até os bares.
Sérgio espera que isso aconteça mais rapidamente, no entanto, já tem consciência de que a Girus será a última a reabrir as portas em Pará de Minas. E acredita que isso poderá acontecer na virada do ano:
O empresário também desmentiu boatos sobre a venda da Girus para grupos empresariais de Belo Horizonte, garantindo que ela continuará sendo patrimônio da cidade.
Sérgio também informou que o pai, Osmar França, que é o fundador da boate, não se desligou totalmente dos negócios. Ele só reduziu o volume de trabalho:
O empresário também garantiu que tão logo a Girus reabra as portas, para receber o público de Pará de Minas e de fora, ela já estará adaptada ao novo normal, cumprindo todas as normas sanitárias.
Foto: Arquivo Pessoal