A rotina dos sindicatos de classe já está acelerada. É que as entidades começam a se preparar para as assembleias dos trabalhadores e as primeiras reuniões com a classe patronal, abrindo as negociações em relação aos reajustes salariais.
O primeiro a se manifestar foi o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pará de Minas, Francisco Ferreira Borges.
A intenção dele é que as negociações aconteçam o quanto antes, para que sejam respeitadas as datas-base de cada categoria profissional.
Um fato que tem preocupado o sindicalista é a ausência dos trabalhadores nas assembleias. Francisco Borges lamenta isso, lembrando que a presença deles é essencial para que sejam levantadas as pautas e reivindicações de cada grupo.
Ele usa como exemplo os trabalhadores da Turi, concessionária responsável pelo transporte coletivo municipal. São motoristas que conhecem bem as demandas do ofício, e por isso precisam participar das reuniões:
Quanto ao reajuste salarial dos motoristas da Turi, Francisco Borges tem boas expectativas para este ano, já que recentemente a empresa conseguiu um aumento de preço das tarifas, além da liberação de recursos federais para subsídio ao transporte público.
Ele acredita que, embora não esteja diretamente ligado ao tema, este alívio nas contas da empresa deverá refletir nas negociações, com possível melhora nos índices de reajuste no salário dos funcionários.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
