O Brasil bateu, ontem, a marca dos 700 mil mortos por Covid-19. O país é o segundo no mundo com maior número de óbitos desde o início da pandemia. A primeira morte foi registrada em março de 2020. Felizmente o avanço da vacinação e a grande adesão dos grupos mais vulneráveis, como idosos e imunocomprometidos, garantiu a desaceleração das mortes.
O problema é que a doença ainda gera preocupação nas autoridades de saúde, e o problema fica mais sério quando se percebe que a adesão à campanha de vacinação não é a mesma em relação às doses de reforço, inclusive a bivalente.
Estima-se que apenas um em cada quatro idosos com mais de 70 anos tenham recebido o reforço da Pfizer bivalente, mesmo o imunizante estando disponível nos postos de imunização.
De olho nisso o Ministério da Saúde resolveu acelerar a campanha, segundo informação dada ao Jornal da Manhã pela enfermeira Ana Clara Teles Meytre, que é referência técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas.
Ela lembra que a campanha, iniciada há um mês, foi dividida em cinco fases, com públicos específicos em cada uma. Mas agora, para ampliar a cobertura e também o acesso ao imunizante, o Ministério da Saúde mudou a orientação:
Outra novidade, em relação à aplicação da bivalente, é que as doses já estão disponíveis em todas as salas de vacinação do município. Isso quer dizer que o público alvo pode se dirigir a uma UBS mais perto de casa para receber o imunobiológico.
Quanto às doses monovalentes, que são aquelas que já eram ministradas para o público de forma geral, inclusive crianças, elas continuam sendo distribuídas. Mas, segundo Ana Clara, a aplicação agora é centralizada.
A vacinação nas UBSs de Pará de Minas acontece sempre das 7h30 às 15h30, à exceção das unidades Nossa Senhora da Piedade e Walter Martins, que têm horário estendido até as 19h.