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Pará de Minas relembrou os mortos da tragédia de Brumadinho com ato simbólico no Cristo Redentor

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O Cristo Redentor de Pará de Minas foi o local escolhido para uma homenagem simbólica às vítimas da tragédia de Brumadinho, que ontem completou dois anos. Representantes do Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas, mais conhecido pela sigla de Nacab, fizeram uma projeção em telão com imagens da tragédia.

No começo da noite, as luzes ao redor do Cristo foram apagadas, para facilitar a visualização do telão. Só mesmo quem estava no local conseguiu visualizar bem as imagens que foram gravadas e serão mostradas depois pela assessoria de comunicação da prefeitura. Após a homenagem, a escuridão continuou em sinal de luto aos mortos.

O Nacab é um dos núcleos de assessoria que lutam pelos direitos das vítimas. Ele responde por dez dos municípios atingidos pela lama. Além de Pará de Minas, fazem parte da lista as cidades de Florestal, Esmeraldas, São José da Varginha, Pequi, Maravilhas, Papagaios, Fortuna de Minas, Paraopeba e Caetanópolis.

As famílias estão recebendo auxílio mensal da mineradora Vale, responsável pela tragédia, mas a ajuda financeira só contempla aqueles que estão a curta distância do Paraopeba. O Nacab quer expandir a ajuda e, ao mesmo tempo, evitar que ela seja suspensa.

A assessora do Núcleo, Luíza Monteiro, falou ao Jornal da Manhã:

O prefeito Elias Diniz participou do momento simbólico, informando que continua vigilante na reparação dos danos. Lamentou a situação de centenas de famílias que vivem na extensão da calha do Paraopeba e que ficaram impedidas de tocar os negócios. Elias também demonstrou insatisfação com a demora na entrega da adutora do Rio Pará, que foi construída pela Vale para substituir a do Rio Paraopeba.

A obra deveria estar pronta desde julho do ano passado. As complicações na fase de testagem vêm atrasando a entrega da obra e a Vale terá que pagar R$100 mil de multa diária por causa disso. O atraso já garante a Pará de Minas cerca de R$20 milhões, mas a destinação dos recursos ainda não foi definida.

Segundo Elias, tudo que estava ao seu alcance foi feito para que os reparos acontecessem rapidamente. Acontece que as negociações precisam passar pelo Governo de Minas:

O rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão matou 272 pessoas e causou danos ambientais a milhares de outras. A dor que não cicatriza engoliu sonhos, comprometeu seriamente a natureza e tirou o sustento de quem continua sofrendo muito.

Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação




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