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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Câmara confirma que a vereadora Irene Melo Franco é a única que não está recebendo a reposição salarial

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Dois meses depois da aprovação do projeto de lei que autorizou a recomposição dos subsídios dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais em Pará de Minas, completados ontem (23), populares continuam protestando.

A insatisfação maior vem sendo demonstrada diante dos novos valores recebidos pelos vereadores, agora acrescidos da reposição inflacionária de 2022. A aprovação do projeto garantiu o índice de 5,71% sobre os salários, em votação apertada, que terminou em 6 a 6 e foi desempatada pelo presidente da Casa.

Os protestos continuam nas redes sociais e em outdoors na cidade, onde aparecem imagens de todos os vereadores que votaram favoráveis ao projeto. Mas as manifestações também chamam atenção por outro aspecto. É que elas ignoram o fato dos seis vereadores que votaram contrários ao projeto estarem recebendo os novos subsídios normalmente, sob a alegação de que têm direito a eles.

Basta um acesso ao Portal da Transparência da Câmara Municipal para verificação da listagem onde consta que 16 vereadores estão recebendo mensalmente o valor bruto de R$10.705,11. 

Os únicos números diferentes se referem à vereadora Irene Melo Franco que, desde o início do mandato, vem renunciando às reposições. Como ela também abriu mão do novo índice, o valor bruto que ela recebe é de R$9.473,22.

Protestos semelhantes estão sendo registrados em outras cidades e até mesmo na capital de Minas, depois que a Assembleia Legislativa aprovou, na última semana, o reajuste nos vencimentos do governador Romeu Zema e do primeiro escalão do governo.

Depois de atravessar o primeiro mandato com uma remuneração de R$10,5 mil por mês e que sempre era doada para alguma instituição filantrópica, o governador conseguiu emplacar a aprovação do projeto que elevou o salário dele em 300%.

Zema passará a receber, de forma escalonada, cerca de R$38 mil mensais, ao passo que o seu vice, Mateus Simões, terá uma remuneração em torno de R$33 mil. Secretários e assessores adjuntos também terão seus salários aumentados para R$31 mil e R$28 mil, respectivamente.O funcionalismo estadual vem protestando, cobrando um reajuste mais expressivo. A reação veio principalmente dos servidores ligados às áreas da saúde, educação e segurança pública.

Foto: Reprodução






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