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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Suspensão da greve dos tanqueiros acalma o varejo de combustíveis

Highslide JS

A greve dos transportadores de combustível provocou ontem uma corrida aos postos de gasolina. Nos grandes centros as filas começaram bem cedo, enquanto no interior elas apareceram por volta do meio dia.

O cenário foi o mesmo em Pará de Minas, registrando motoristas preocupados com a possibilidade de ficarem sem gasolina, etanol e diesel. Por volta das duas da tarde alguns postos já informavam a ausência de gasolina comum e os consumidores tiveram que abastecer com a aditivada.

Também houve reclamações de aumento nos preços e elas foram rebatidas com a informação de que o custo teve alta nas últimas horas, devido à paralisação dos tanqueiros.

O Procon não realizou nenhuma ação fiscalizadora, mas orientou os consumidores a fazer denúncias de valores abusivos, mas advertiu que era preciso ter prova e ela se constitui no comprovante de pagamento.

O JM acompanhou o movimento em alguns dos postos da cidade e ouviu muitas manifestações:

Um dos frentistas que se desdobrou para atender os consumidores que não paravam de chegar foi Maurício Aparecido. Na medida em que percebia a ansiedade da clientela, ele procurava tranquilizar o ambiente:

A surpresa chegou no fim da noite, com o anúncio de que o primeiro e único dia de greve estava suspenso. A decisão foi tomada após reunião do Sindtanque com representantes do Governo de Minas.

A entidade que representa as empresas transportadoras de combustíveis informou aos mais de 3 mil condutores envolvidos no movimento que mediante compromisso do governo, a greve estava suspensa. O anúncio do presidente do Sindtanque, Irani Gomes foi assim:

No Twitter, o governador Romeu Zema anunciou que já na próxima semana vai instalar um grupo de trabalho em sua equipe, em conjunto com representantes das entidades ligadas à cadeia do combustível, para buscar uma solução dialogada e efetiva para as questões levantadas. 
A paralisação dos transportadores mineiros é pela redução de 15% para 12% no ICMS incidente sobre o diesel.

O Governo de Minas afirmou que não podia atender a reivindicação em virtude da situação financeira do Estado. 
Alegou também que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que inviabiliza a redução da alíquota.

O Governo de Minas declarou também, dias atrás, que as recentes mudanças nos preços dos combustíveis não são em função desse imposto, mas da política de preços praticada pela Petrobras. No entanto, o governador Romeu Zema se comprometeu em não aumentar a alíquota de ICMS até que seja possível trabalhar pela redução efetiva da carga tributária.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM




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