O projeto de Lei que prevê a volta do estacionamento rotativo, o popular Faixa Azul, ainda não foi sancionado pelo prefeito Elias Diniz. Ele foi aprovado pela Câmara Municipal no final de outubro e passa pelos trâmites burocráticos antes da oficialização da nova lei.
O novo sistema de estacionamento deverá ser efetivado no ano que vem, pois o serviço será terceirizado, o que vai exigir uma licitação para definição da empresa responsável pelo serviço.
A prefeitura também precisa oficializar, através de decreto, os preços e os locais onde o estacionamento rotativo funcionará. Nas ruas, a população está ansiosa pela volta do Faixa Azul, alguns com opiniões favoráveis, outros mais cautelosos sobre sua efetividade.
O assunto também ganha discussões entre os proprietários dos estacionamentos privados, setor que mais será impactado. Justamente pela falta de vagas nas ruas centrais da cidade, esses estabelecimentos se multiplicaram nos últimos anos.
E eles pretendem enfrentar a concorrência com o diferencial da segurança. Adriano Max, que trabalha em um estacionamento da rua Francisco Sales, disse que ao contrário do que muitos acreditam, o Faixa Azul pode impulsionar o movimento nos estacionamentos particulares:
Apesar de os valores ainda não terem sido regulamentados, a própria prefeitura apresentou já apresentou à Câmara Municipal os preços que devem ser praticados no Faixa Azul.
Para carros, o valor será de R$ 2,00 e para motocicletas, R$ 1,00, por hora. Pelos cálculos apresentados, a previsão de receita anual com o faixa azul, já descontando as despesas, é de R$ 1,6 milhão.
A previsão é que o sistema rotativo tenha mil vagas para carros e oitocentas para motocicletas, com funcionamento de segunda à sexta-feira, de 8h às 18h, e aos sábados, de 8h às 14h.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Germano Santos
