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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Falta de medicamentos persiste na rede pública e não há previsões concretas para a normalização

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Pará de Minas continua enfrentando problemas com a falta de medicamentos no mercado. Tanto na rede pública quanto na privada, diferentes tipos de remédios não são encontrados nas prateleiras, alguns, inclusive, para doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

No setor público, por exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde informou ao Jornal da Manhã que 47 medicamentos estão em falta pelo Estado, entre eles o Danazol (utilizado no tratamento de endometriose e doença fibrocística de mama), Olanzapina (utilizado para o tratamento de esquizofrenia), Insulina e Morfina. 

Segundo Daniela Ramos, coordenadora de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, o problema ocorre pela ausência da matéria-prima ou escassez de insumos para composição das embalagens. Por isso, além de Pará de Minas, outras cidades brasileiras também passam pela mesma situação.

Além dos medicamentos em falta citados anteriormente, Daniela também destacou a ausência daqueles classificados como componentes básicos, que são remédios e insumos para o tratamento precoce e adequado dos problemas mais comuns ou prioritários. 

Na lista, ela chamou atenção para dois tipos: Dipirona em gotas (recomendada para sintomas de dor e febre) e Amoxilina (antibiótico usado em várias infecções bacterianas). 

Sobre a normalização da distribuição dos medicamentos, Daniela Ramos disse que as cobranças aos órgãos competentes estão sendo feitas, mas não há previsões concretas.

A lista atualizada dos medicamentos disponíveis na rede pública de Pará de Minas é publicada no Portal da Transparência, no site parademinas.mg.gov.br. Para o próximo ano, a perspectiva é que a situação seja normalizada, mas, autoridades de saúde e empresas do setor temem pelos efeitos da nova onda de covid-19 registrada na China.

A quantidade de infectados aumentou após o fim da política Covid zero, conjunto de restrições imposto pelo governo chinês para tentar eliminar a transmissão do vírus entre a numerosa população do país.

O receio do que acontece no país asiático se deve ao fato que, juntamente com a Índia, a China responde por mais de 90% dos insumos farmacêuticos e médicos utilizados em nível global.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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