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IMA alerta criadores: influenza aviária representa perigo até para os galinheiros improvisados nos quintais

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A confirmação de três casos de aves contaminadas com o vírus da influenza aviária no Brasil deixou produtores, entidades e órgãos ligados ao setor muito preocupados com a disseminação da doença. 

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), duas aves são da espécie conhecida como Trinta-réis-bando, e foram resgatadas no litoral do Espírito Santo, nas cidades de Marataízes e Vitória. O terceiro animal, um atobá-pardo, estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram).

As aves marinhas encontradas no litoral capixaba são típicas de todo o litoral brasileiro e têm características migratórias. Geralmente, vivem dispersas no oceano e voltam para o litoral do Espírito Santo para se reproduzir.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os animais infectados não pertencem ao sistema industrial brasileiro, portanto, não afetam aves e ovos disponíveis nos supermercados, o que garante a seguridade alimentar da população. 

A chegada do vírus ao Brasil era dada como certa pelo setor avícola. Países da América do Sul, como Peru, Colômbia, Chile, Venezuela e Equador registraram casos nos últimos meses, o que acendeu o alerta no país, principalmente na região central de Minas Gerais, considerada um polo produtor de aves.

Somente na área de atuação do escritório seccional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Pará de Minas, que abrange também as cidades de Florestal, Igaratinga, Pequi e São José da Varginha, estão cadastradas 251 granjas comerciais e 114 criatórios de subsistência, que são os populares galinheiros em quintais ou lotes vagos.

Na última atualização do IMA, a população total de aves criadas na região era de cerca de 11 milhões de animais, sendo a maior parte nas granjas de corte, cuja capacidade de alojamento é de mais de 34 milhões de aves.

O chefe do escritório do IMA, Lucas Silva Jardim, disse que o instituto adotou uma série de medidas nos últimos anos para garantir a saúde e a segurança das aves nas granjas e que, praticamente, 100% dos avicultores locais cumprem as medidas de biosseguridade:

A preocupação do IMA não está apenas nas granjas de grandes produções, mas também nos galinheiros instalados em quintais e lotes vagos. Lucas Jardim faz um alerta para quem mantém esse tipo de produção:

O chefe do escritório do IMA ainda chama atenção para a importância da notificação em casos de adoecimento ou mortalidade das aves:
As notificações podem ser feitas diretamente ao IMA, seja na sede do escritório, localizada dentro do Parque de Exposições, através do telefone 37/3236-3623 ou ainda por meio do WhatsApp: 31/9.8598.9611.

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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