A falta de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) em Pará de Minas voltou a ser assunto na cidade.
Desta vez, o tema foi levantado pelo vereador Sérgio Martins Vargas, o Serginho do JK, que presenciou uma situação desagradável nesta semana.
Ele foi até o bairro Santos Dumont, onde aconteceu um acidente, e constatou que a remoção do corpo da vítima demorou muito tempo.
É que as necropsias passaram a ser feitas no IML de Betim, já que Pará de Minas não conta mais com o serviço. Indignado com as consequências disso, Serginho do JK não quer que outras famílias enfrentem essa dor.
O IML é um serviço ligado à Polícia Civil de Minas Gerais. A reportagem do Jornal da Manhã procurou o delegado Regional, Carlos Henrique Gomes Bueno, que manifestou interesse em reativar a unidade de Pará de Minas que, durante muito tempo, funcionou em uma sala da funerária da cidade. No entanto, segundo o delegado, colocar o serviço em funcionamento não é tão simples. Ele informou que existem dois projetos em estudos a fim de resolver o impasse.
O delegado explicou também que o IML não pode funcionar em qualquer estrutura, por se tratar de um serviço com demandas específicas.
A função do IML é oferecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. Entre os serviços desempenhados estão a autópsia de cadáveres, exames de lesões corporais e constatação de violência sexual. Com a determinação para que os corpos sejam levados para o IML de Betim, que é o mais próximo de Pará de Minas, o envio é custeado pela própria Polícia Civil.