A recuperação do vício é uma jornada difícil, marcada por obstáculos emocionais, físicos e sociais. Em Pará de Minas, a Comunidade Terapêutica Feminina Sovida há anos, vem se dedicando a reescrever a história de mulheres em situação de dependência química.
A Sovida abriga atualmente 15 mulheres, que é a sua capacidade máxima, e existe uma fila de espera por vagas. Psicólogos, terapeutas e líderes religiosos oferecem apoio de forma voluntária, acompanhando de perto cada etapa da reintegração dessas mulheres à sociedade.
Apesar da importância social do trabalho, manter a comunidade ativa não é fácil. As despesas são constantes e os recursos escassos, segundo informou o presidente da instituição, Paulo Lourenço da Silva. Ele também destacou que esse é um problema enfrentado por todas as comunidades terapêuticas.
E as dificuldades não ficam apenas no campo financeiro, mas também no preconceito enfrentado pelos dependentes químicos. Esse estigma afeta a autoestima das pacientes, dificultando a procura pelo tratamento.
Ainda assim, a motivação para seguir em frente vem dos resultados. Segundo Paulo Lourenço, a certeza de que o trabalho vale a pena se renova a cada história de superação.
E toda ajuda é bem-vinda para que a Sovida continue atuando na recuperação de mulheres contra o vício. A comunidade aceita todos os tipos de doações, como cestas básicas, produtos de higiene, materiais de limpeza e contribuições via PIX. A chave para doação é o CNPJ 05738926000100.