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Polícia Civil identifica mais quatro suspeitos de participarem de arrombamentos de bancos em MG

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A Polícia Civil identificou mais quatro suspeitos de integrar uma organização criminosa que atuava no arrombamento de agências bancárias e postais, mediante explosão. Os crimes aconteciam nas cidades de Medina, Comercinho e outros municípios das regiões Norte e Nordeste de Minas. Segundo a PC, o grupo foi responsável por mais de 10 ataques na região, entre dezembro de 2015 e março de 2017.

Parte da quadrilha, que é do Sudoeste da Bahia, foi identificada e monitorada pela polícia durante meses. Durante as investigações, em 2017, foi realizada a Operação Norte Seguro por meio da Delegacia de Medina e do Departamento Estadual de Operações Especiais de Belo Horizonte. Os quatro autores que faltavam foram qualificados pela PC e apresentados ao Ministério Público Federal.

“Entre os novos identificados, um é apontado como um dos maiores ladrões de bancos na Bahia e outro responde por extorsão mediante sequestro (‘sapatinho’) e foi já preso por homicídio naquele estado”, explicou o delegado responsável, Thiago Carvalho.De acordo com a Polícia Civil, 16 pessoas foram investigadas.

Dessas, 12 eram integrantes do grupo criminoso, sendo que cinco foram presos — três na Operação Norte Seguro e dois por forças de segurança de outros estados. 
Outros seis suspeitos morreram em confrontos com as policiais da Bahia, entre 2017 e 2021, em decorrência da prática de crimes em cidades como Boa Nova, Sobradinho e Correntina. Entre eles, um homem que seria o principal líder da organização criminosa.

Os quatro demais envolvidos foram presos na Norte Seguro, realizada em São Paulo e na Bahia. Segundo a PC, apenas um dos suspeitos, dos últimos qualificados pela polícia, não foi detido. De acordo com as investigações, os crimes aconteciam de madrugada, com um número expressivo de participantes e utilização de armas de grosso calibre, em pequenas cidades.

“Os criminosos efetuavam inúmeros disparos para amedrontar a população e demonstrar seu potencial lesivo, inclusive contra as frações das forças de segurança locais, bem como civis e qualquer veículo que se aproximasse durante a ação, a fim de frustrar tentativas de repressão imediata”, descreveu o delegado.

Ainda segundo a polícia, a atuação do grupo, em Minas Gerais, começou em dezembro de 2015, quando houve a explosão do cofre central de uma agência bancária em Comercinho, e se estendeu até março de 2017, com a explosão de caixas eletrônicos de outras três agências bancárias em Medina. No período, foram contabilizados pelo menos 16 ataques em 14 municípios da região.

Fonte: G1/Grande Minas
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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