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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

População discute o fechamento dos bares e a Fegapam pede denúncias contra os infratores

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O novo fechamento dos bares em Pará de Minas, decidido pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, continua entre os assuntos de destaque nas rodas políticas e populares. A decisão do Comitê foi tomada em função do descumprimento das normas de flexibilização do setor. Nos 15 dias de funcionamento foram registradas várias infrações, entre as principais as aglomerações e o horário estendido de funcionamento.

O Comitê votou pelo recuo na flexibilização até o dia 3 de julho, quando a situação será avaliada novamente. Nesse período entidades como a Ascipam, CDL e a Frente Gastronômica (Fegapam) vão fortalecer nos comerciantes a consciência pela necessidade de cumprimento integral do decreto municipal.

A Prefeitura de Pará de Minas vai monitorar o setor, com apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Fiscais sanitários também farão vistorias diárias no comércio para garantir que as portas continuem baixadas. 
A opinião pública é unânime em reconhecer que houve abusos que poderiam agravar a transmissibilidade do vírus por aqui, mas existe discordância em relação à punição geral.

Muitas pessoas alegam que somente os infratores deveriam ter o funcionamento suspenso. Elas alegam que é injusto estender a punição aos que trabalharam exatamente como determinavam as normas. 
Esta também é a opinião do advogado Paulo Marinho, que falou ao JM:

Proprietários de bares também defendem essa linha de pensamento, entre eles Eduardo Araki, que é dono do Araki, que fica na esquina da Avenida Alano Melgaço com a Rua Nova Serrana. 
No perfil do restaurante no instagram ele lamentou a nova realidade dizendo que já foi educador e coordenador educacional durante muitos anos e tinha pavor dos colegas de profissão que puniam os alunos privando todos do recreio quando, na verdade, meia dúzia é que fazia bagunça.

Na opinião dele, o Comitê deveria ter votado pela fiscalização e multa dos infratores, até mesmo com cassação do alvará de funcionamento para quem insistisse no mau comportamento. 
Eduardo Araki entende que revogar os direitos de quem age corretamente é valorizar o errado, no famoso jeitinho brasileiro.

A Fegapam também reagiu em seu instagram. A Frente Gastronômica quer contar com apoio da população para as denúncias. Sempre que alguém ver um bar aberto, em qualquer lugar da cidade ou mesmo nas comunidades rurais, deve ligar imediatamente para a Polícia Militar, no 190, ou para a Vigilância Sanitária: 3231 7722.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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