A Prefeitura de Pará de Minas ainda não respondeu o ofício do Sindicato dos Servidores Públicos sobre o retorno das aulas presenciais a partir de agosto, mas tudo leva a crer que o calendário anunciado recentemente será mantido. O sindicato já realizou assembleia em que foi aprovada a greve dos profissionais da rede municipal e manifestou interesse em discutir o assunto com representantes da prefeitura.
A secretária de Educação, Marluce Pinto Coelho, disse que só vai se manifestar na próxima segunda-feira. Já o prefeito Elias Diniz, que está e Brasília, defende o retorno das aulas presenciais por vários motivos, sendo um dos principais o estado psicológico de muitas crianças que estão presas em casa há mais de um ano.
Ele disse que as famílias não serão desrespeitadas, podendo escolher se os filhos continuarão com as aulas remotas ou presenciais. Elias acredita que a maioria dos pais, assim como dos alunos, deseja a volta do ensino presencial. Já a respeito dos professores, informou que são poucos os que ainda resistem ao ensino presencial e fez questão de tranquilizá-los, afirmando que os estabelecimentos de ensino estarão preparados para recebê-los.
A Vigilância Sanitária já esteve nas escolas avaliando se os protocolos de prevenção ao novo coronavírus estão sendo cumpridos. Quando é observado algum problema, o estabelecimento recebe notificação e prazo para resolver a situação. Na rede municipal o retorno das aulas presenciais está marcado para 9 de agosto, sendo que na semana anterior apenas os profissionais da educação deverão se apresentar aos postos de trabalho.
Se a greve sanitária da categoria for mantida, os professores não comparecerão às escolas, o que vai gerar problemas nas salas de aula. Já na rede estadual a greve sanitária terá início no dia 2 de agosto e com isso, somente as aulas on-line estarão asseguradas. Pelo curso dos fatos, tudo indica que a primeira quinzena será complicada na rede pública. Na rede particular está tudo acertado.
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