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Especialistas repetem à exaustão: não é hora de relaxar na prevenção da Covid-19

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alerta para o Brasil agir rápido, a fim de evitar a segunda onda do novo coronavírus. Segundo a instituição, o país conseguiu absorver a pancada da primeira onda de forma maravilhosa, mas precisa se preparar agora para o risco da nova fase. Segundo a OMS, se voltarmos para uma situação de UTIs lotadas, a mortalidade vai crescer.

Daí a necessidade de se agir mais rapidamente e de forma mais consistente e colaborativa. A OMS afirmou também que na primeira vez tínhamos a desculpa que estávamos aprendendo, adaptando, testando o que a população aceitaria. Já a Fiocruz alerta para piora dos índices no país.

O aumento dos casos e dos óbitos de Covid-19 no Brasil neste mês de novembro deve servir de alerta para reforçar o sistema de saúde nacional. A Fiocruz pede atenção na análise dos dados principalmente agora que os brasileiros estão relaxando as medidas sanitárias. O perigo está por todo lado, tanto nas grandes cidades como no interior.

Os dados do Ministério da Saúde apontam que mais de seis milhões e duzentas mil pessoas já foram diagnosticadas com o vírus no Brasil e mais de 172 mil morreram no país desde o início da pandemia. O cenário é de risco em todo o país e como Pará de Minas já reflete o crescimento do número de infectados, especialistas da área da saúde estão reforçando as orientações.

O médico Sérgio Pereira Soares Maia é um deles e faz um alerta também em relação aos casos de reinfecção e a segunda onda de contágio na Europa, dizendo que esses fatos devem ser vistos como um alerta: 

Quanto às possíveis vacinas, vistas como peças chave para frear a pandemia, Sérgio Maia reconhece que as pesquisas têm acontecido de forma acelerada. Segundo ele, devido à urgência da vacina o foco da ciência deve estar na eficácia do imunizante. 

O médico reforça a importância das medidas preventivas:

De acordo com o Centro de Controle de Epidemias do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão do novo coronavírus voltou a subir no Brasil e já é a maior desde maio. Nesta semana, a taxa passou de 1,1 para 1,3. A taxa de transmissão indica para quantas pessoas um paciente infectado consegue transmitir o vírus.

Quando ela é maior que um, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa. Isso quer dizer que atualmente, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o coronavírus para outras 130.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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