Desde o dia 3 de setembro o país vive a Semana do Brasil. A campanha nacional é voltada para o aquecimento do comércio através de promoções e descontos atrativos.
Uma tentativa de impulsionar as vendas, sobretudo agora, neste momento em que a economia tenta reagir à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Nos grandes centros a campanha recebeu boa adesão, sobretudo de grandes redes de supermercados, eletrodomésticos e lojas de departamento.
Mas no interior o cenário tem se mostrado um pouco diferente. A Ascipam, Associação Empresarial de Pará de Minas, aderiu à Semana do Brasil e incentivou os associados a abraçarem a campanha, mas a falta de produtos para reposição nos estoques acabou frustrando o empresariado.
De acordo com Guilherme Cassini Praça Júnior, diretor de eventos e comunicação da Ascipam, sem estoque suficiente, muitos lojistas se perceberam impossibilitados de anunciarem suas promoções.
Situação semelhante tem vivido as populares lojas de R$10. Segundo Kátia Aparecida da Silva, gerente de um destes estabelecimentos, mesmo trabalhando com produtos de valores mais em conta, não tem sido fácil repor os estoques. Isso fez com que o estabelecimento ficasse de fora da Semana do Brasil.
Do outro lado aparecem as redes de eletrodomésticos, que têm investido pesado nas campanhas alusivas à Semana do Brasil. Quem garante é Lucimar Maia, gerente de uma loja deste segmento. Segundo ele os descontos e condições de pagamento têm atraído um bom público:
As promoções continuam até o dia 13, quando haverá o encerramento da segunda edição da campanha nacional. Até lá a expectativa dos lojistas é garantir um volume significativo de vendas, entre 10% e 15%.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM