O queridinho dos brasileiros completou três anos, mesmo assim ainda tem muita gente que prefere continuar longe do Pix, com medo dos golpes virtuais. Foi isso que mostrou uma enquete feita pelo Jornal da Manhã nas ruas de Pará de Minas.
Mesmo sendo muito popular, a ferramenta que permite a transferência bancária gratuita e imediata, ainda assusta muitas pessoas que têm medo dos golpes e das fraudes.
Na avaliação delas, diante dos relatos tão frequentes o sistema precisa ser aprimorado com urgência, afinal as questões relativas à segurança devem ser mais bem tratadas.
Mas não se pode negar que o Pix está sendo cada vez mais utilizado no Brasil e chegou aos três anos de criação com 153 milhões de usuários cadastrados. De pagamentos simples, como um pé de alface na feira até valores altíssimos, ele caiu no gosto de grande parte da população. Hoje, praticamente qualquer produto ou serviço pode ser pago via Pix, que é aceito por quase todos os estabelecimentos e pessoas físicas no país.
Segundo economistas, a introdução do Pix cumpre dois papéis. Em primeiro lugar, barateia para o público as operações bancárias. Outro aspecto interessante é que a popularização desse sistema bancário aumenta o consumo.
A facilidade em transferir dinheiro pelo Pix ainda provocou uma situação nova no país, que é a redução da circulação do dinheiro físico, pois a necessidade de notas ou moedas é muito pequena. O custo de fabricação do dinheiro vivo também caiu. Mas tem um ponto crucial, que é a possibilidade de rastreamento das transações, diminuindo a informalidade.
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