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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Promotor garante que a multa da Vale pelo atraso na entrega da adutora não será perdoada – dívida já é de quase R$11 milhões

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Continua sem data a entrega da adutora que a mineradora Vale está construindo em Pará de Minas, interligando o Rio Pará à Estação de Tratamento de Água da concessionária que abastece o município.

A previsão de entrega da obra era o mês de julho e foi comprometida devido aos problemas surgidos na fase dos testes hidrostáticos, que são demorados e complexos.

A testagem dessa fase é feita com uma vez e meia a pressão da água com que a adutora funcionará e na medida em que os problemas são identificados eles passam por correção.

Acontece que esse processo é demorado, devido à necessidade de soluções duradouras, já que o sistema terá funcionamento permanente durante muitas décadas.

Quem falou do assunto ao Jornal da Manhã foi o promotor Delano Azevêdo, da Curadoria do Meio Ambiente da Comarca de Pará de Minas. Ele faz acompanhamento permanente do cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pela direção da Vale com o município de Pará de Minas.

Doutor Delano esperava conclusão mais rápida da adutora, mas reconhece que o procedimento exige muita perícia:

Quanto ao valor da multa diária que a Vale será obrigada a pagar – R$100 mil por cada dia de atraso – o promotor até admite a possibilidade do montante ser convertido em outras obras, mas nega qualquer tipo de perdão:

Como a multa é diária, caso a Vale entregasse hoje a adutora ao município ela teria que pagar quase R$11 milhões pelos mais de cem dias de atraso da obra. 
Já em relação a eventuais prejuízos no abastecimento de Pará de Minas, em função do atraso no funcionamento da adutora, o promotor Delano Azevêdo tranquiliza a população dizendo que não enfrentaremos desabastecimento:

O promotor Delano Azevêdo acompanha o passo a passo da adutora através de relatórios mensais muito bem detalhados. Ele recebe informações tanto da Vale como da concessionária Águas de Pará de Minas e através do cruzamento de dados avalia o cumprimento do contrato.

A concessionária ainda conta com vistoria técnica de uma empresa especializada, que foi contratada exatamente para monitorar o cumprimento do projeto. A Vale foi obrigada a construir a adutora devido ao comprometimento do Sistema Paraopeba em 2019, em consequência do rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho.






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